Resumo da principal feira de varejo do mundo em Nova York, a NRF

Resumo da principal feira de varejo do mundo em Nova York, a NRF

Descubra tudo o que está em alta para o mercado em 2023

Se você quer saber o resumo da maior feira de varejo do mundo, continue aqui.

 

Se você já me acompanha no Instagram, viu que eu estive em Nova Iorque mês passado, na NRF, a National Retail Faire, a maior feira de varejo do mundo. 

 

Hoje eu vim te contar os meus aprendizados participando deste evento que reúne o maior número de empresários numa única semana para falar sobre varejo, sobre venda e sobre tendências de mercado. 

 

Só para você ter uma noção de números, estima-se que nesse ano a gente teve 12 mil brasileiros na feira. É a maior comitiva internacional presente em um evento de varejo.

 

 A feira total conta com mais de 50 mil pessoas e são muitos stands. São quatro dias de atividades no total e foi minha primeira vez na NRF. Eu fiquei realmente maravilhado, é muito interessante não só pelos stands ou pelo conteúdo das palestras, mas sim pelo tanto de pessoas que de fato que a gente encontra lá.

 

Em uma semana que eu fiquei em Nova Iorque eu consegui falar com mais de 100 empresários, que eu tomaria talvez meio ano para fazer isso aqui no Brasil.

 

E outra coisa interessante de mencionar é que eu não fui sozinho para a NRF, eu fui acompanhado do Alfredo Soares, talvez alguns de vocês conheçam, e também do Vinícius, da Sotaque Creators. Fizemos um podcast que chamamos de “Bora Varejo Podcast NRF 2023”. 

 

Fomos com o intuito de gravar 10 episódios e acabamos gravando 30 episódios com 30 empresários brasileiros.

 

Está no Spotify e eu sugiro que depois você procure pelo podcast “Bora Varejo NRF 2023” por lá. 

 

Mas vamos lá aos meus insights e aprendizados: 

 

Primeiro Insight da NRF: esse ano vai ser um ano completamente focado em performance, eficiência, fazer resultado no feijão com arroz com as coisas que você já tem dentro de casa.

 

Ano passado, em contraste, foi um ano de muita inovação, metaverso, NFT, muita coisa de inteligência. Esse ano tinha apenas um stand de metaverso. Todo mundo esqueceu esse assunto, esse assunto simplesmente não está mais na pauta dos empresários.

 

Esse ano estamos falando de eficiência.

 

Temos uma economia incerta, temos um mundo em crise dado há várias coisas que estão acontecendo, temos uma instabilidade política aqui no Brasil, um monte de coisa sendo definida, inflação crescente por causa disso, então obviamente nenhum empresário é burro, nenhum empresário quer ficar com projetos de expansão acontecendo em um período como esse, né?

 

Então estamos com o resultado no mercado: inflação e juros altos, ninguém investe na empresa, dinheiro vai tudo para renda fixa, layoffs, demissões…

 

Acho que vai ser um ano bem desafiador. Um ano focado para eficiência.

 

Esse é um ano que, por exemplo, empresas como a Base Viral (e aqui eu sou suspeito para falar) vão ser beneficiadas, afinal de contas estamos focados num tipo de canal de aquisição de clientes que está dentro de casa, dentro da empresa, sem precisar gastar com coisa lá fora.

 

A segunda grande tendência que eu vi na NRF que foi bem interessante e me chamou muita atenção é o assunto das collabs entre marcas.

 

Ano passado a gente via já muitas marcas fazendo conteúdo em conjunto, um influenciador fazendo conteúdo com outro ou uma empresa fazendo algum tipo de promoção, de conteúdo mesmo.

 

As collabs estavam mais para essa linha de conteúdo, hoje não.

 

A gente tem visto cada vez mais empresas colaborando operacionalmente também, seja para entregar uma experiência mais completa para os clientes, seja para criar produtos em conjunto.

 

Por exemplo, uma das coisas que está acontecendo bastante nos Estados Unidos são essas lojas de departamento, loja de roupa, com restaurante dentro! 

 

Mas não só aquela lanchonete que já era comum, um restaurante mesmo, de bandeira, de marca. Então a pessoa pode ir na loja para simplesmente jantar num restaurante bom, de alto padrão.

 

Isso está acontecendo em diversos outros segmentos também.

 

Vi colaboração na criação de produtos também. Um case de collab bem interessante que eu vi foi o da MasterCard junto com a Walgreens, que é uma farmácia americana. 

 

Eles estudaram os dados de consumo dos consumidores para criar produtos novos, para oferecer sugestões de consumo para tratar preventivamente a saúde daqueles consumidores, daqueles clientes.

 

Então estamos vendo cada vez mais essa colaboração das empresas juntando forças para fazer não só conteúdo, mas sim soluções e experiências.

 

A terceira coisa que eu vi na NRF que me chamou muita atenção esse ano é, que, sobretudo nos Estados Unidos (eu acho que a gente ainda vai chegar nisso no Brasil, e não vai demorar) há muitas soluções, plataformas, tecnologias voltadas para o colaborador.

 

Muita coisa para o colaborador engajar, contratar, treinar, desenvolver, reter, entreter… tudo o que é tipo de solução para melhorar a experiência do colaborador para trabalhar.

Nos Estados Unidos eles vivem um problema gravíssimo de mão de obra. 

 

Basicamente, com os auxílios do governo, também um governo mais tendendo a ser mais populista, mais progressista, jogando muito dinheiro na economia, dando dinheiro de graça basicamente para as pessoas, para uma parcela da população simplesmente não vale mais a pena trabalhar.

 

Então as pessoas realmente estão com uma ambição menor. Ao meu ver é o estímulo errado.

 

Isso gera um problema gravíssimo de mão de obra. As empresas não conseguem produzir, o preço das coisas aumenta e infelizmente quem se dá mal são aquelas próprias pessoas que estão recebendo o dinheiro de graça.

 

Mas mesmo assim o empresário tenta combater isso com essas soluções de tecnologia.

 

Por exemplo, um colaborador de loja que pega meia hora ou uma hora para ir para o trabalho, depois trabalha com o cliente, pega mais meia hora para voltar, em que período esse cara vai ser treinado, vai estudar?

 

Então há muitas soluções baseadas nisso. 

 

Uma outra coisa que eu achei bastante interessante que eu vi na NRF, é o Retail media. 

 

É um termo que está sendo bastante utilizado. Está entrando no hype para explicar um fenômeno dos varejos que vendem mídia e anúncios dentro das suas próprias portas, das suas próprias lojas e dos seus próprios sites.

 

A Amazon é o maior caso disso. Ela está sempre a frente fazendo todo esse tipo de movimentação. Várias páginas da Amazon, que você pode imaginar, recebem muita gente, muito acesso, muito tráfego.

 

A Amazon utiliza aquele espaço, aquela atenção, para monetizar além da venda do produto dela. Então a monetização do varejo através do Retail media é uma coisa que está vindo muito forte. Isso pode funcionar tanto online quanto offline. 

 

Então são lojas que já fizeram o mais difícil que é trazer o consumidor ali para dentro e pegar a atenção dele vendendo espaços publicitários (obviamente correlatos) dentro das suas operações.

 

Eu vi alguns números e gráficos lá que me deixaram bastante impressionados e isso atuando como uma das formas de viabilização, monetização e aumento da margem líquida dos varejos (e a gente sabe que na sua grande maioria é bastante baixa, né.) 

 

Então acho que o Retail media é um assunto que já está mais presente, sabe? Um assunto que eu acho que já veio para ficar mesmo, e muitas empresas aqui no Brasil já estão começando a falar e adotar isso. Também já tem saído um monte de solução para esse tipo de mídia paga. 

 

E a última tendência que eu quero trazer aqui para vocês que eu acho que tem tudo a ver com a primeira que eu falei é a tendência de remoção de fricção.

 

Eu caminhava na feira e via a cada dois stands, um falando sobre “fazer mais fácil”, “fazer mais rápido”, ser mais ágil, tirar fricção, reduzir passos, reduzir cliques…

 

Isso tem a ver com eficiência que a gente falou, mas eu acho que também tem muito a ver com essa experiência do usuário, a experiência do consumidor.

 

Sempre que você coloca um passo a mais, alguma coisa a mais para a pessoa fazer, isso significa que menos pessoas vão chegar no final daquela ação. Então os negócios têm fortemente pensado em como simplificar suas jornadas e de fato reduzir os cliques, diminuindo o tamanho dos contratos, o tamanho dos formulários, tentando fazer as coisas chegarem mais rápido para os consumidores, simplificando e removendo a fricção. 

 

Isso tem a ver com pós-vendas, tem a ver com eficiência, mas sobretudo é uma grande tendência que eu vi bastante lá na NRF.

 

Se você gostou dessas tendências e quer saber um pouco mais sobre o que a gente viu lá em Nova Iorque, sugiro que ouça o podcast “Bora varejo NRF”. É só clicar aqui.

 

É uma série de episódios que fizemos em modelo de short casts, então são episódios entre 15 a 30 minutos, bem rapidinho, bem facinho de conferir.

 

São empresários de vários segmentos diferentes, todos relacionados ao varejo! Tem bastante informação relevante e bastante insight rápido de fácil consumo lá, beleza? 

 

Espero que você goste!

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