Como eu entrei no Rally e quais lições tiro do esporte

Como eu entrei no Rally e quais lições tiro do esporte.

Hoje eu vou contar para vocês a história de como eu entrei no Rally da Mitsubishi Cup e quais lições eu tiro desse esporte.

Hoje eu vou falar como eu entrei no rally e me tornei piloto do maior campeonato monomarca de rally. Rally mesmo, rally de velocidade, off-road aqui do Brasil, que é o campeonato da Mitsubishi Cup.

 

Então se tu quiser saber todos os detalhes e os aprendizados dessa experiência que eu tô tendo, fica por aqui.

 

Bom, quem me conhece um pouco mais de perto, quem me acompanha lá no Instagram (inclusive, se você ainda não está lá, clique aqui) sabe que eu sempre fui um grande fã de automobilismo.

 

Eu não sou aquele cara que gosta necessariamente de carro por si só, eu gosto do esporte automobilismo.

 

O esporte automobilismo é um esporte que me seduz, é um dos esporte individuais mais de um grupo que existe. Para quem não sabe, uma equipe de Fórmula 1 da Mercedes, por exemplo, tem 1000 funcionários. Só uma equipe de Fórmula 1 tem 1.000 funcionários. Não tô falando da empresa Mercedes, tô falando da equipe de Fórmula 1 da Mercedes. É uma loucura!

 

E por que eu gosto muito desse esporte?

 

Porque ele é um esporte que mistura gestão e funcionários. É um esporte que além de gestão mistura altíssima performance e ainda é um esporte que mistura aquele risco constante, aquele risco ali quase de vida.

 

Então sempre fui um grande fã. Me lembro de assistir à corrida de Fórmula 1 com meu pai no domingo, e eu nunca abandonei isso.

 

Comecei a assistir outras categorias: DTM, Stock Car, etc. Até que eu cresci um pouquinho e comecei a andar de Kart.

 

Aqui em São Paulo existem vários Kartódromos com uma estrutura maravilhosa. É um esporte que não é tão caro e é um esporte que já traz aquele aprendizado de você estar ali brigando pelo milésimo, pelo segundo.

 

Quando eu entrei no mundo do Kart eu fiz o exato passo a passo que eu faço para crescer um negócio. Eu pensei: “cara, como é que eu vou fazer para ficar bom logo nesse negócio?”

 

Então eu usei aquele meu tripé que eu já falei lá no meu Instagram também. 

 

Primeiro, eu contratei um mentor. Naquela época eu contratei o Rodrigo Vieira, campeão brasileiro de kart e falei para ele: “cara, me ensina aí. Quero ficar bom.” 

 

Segundo: estudei. Sim, dá para estudar Kart, dá para estudar automobilismo. Você estuda traçado, você estuda estratégias, você estuda movimento de corpo, de volante, de pedal…

 

Terceiro: treinei acima da média. Eu garanto para você que independente do que você for fazer da sua vida, seja esporte ou empresa, se você tiver um bom mentor, se você estudar e treinar acima da média você vai ficar bom. É impossível você não ficar bom. 

 

Muito bem! Fiquei bom no Kart, ganhei corrida no final do campeonato brasileiro, fui 3º lugar no torneio nacional e peguei gosto realmente por praticar. Não mais como espectador, mas sim praticante.

 

Até que um belo dia um amigo meu, o querido Ivan Moré e também o Bruno Van Enck, pilotos de rally, me chamaram, despretensiosamente, para assistir a uma corrida como convidado. 

 

O convidado daria uma volta com um carro de rally, só para ver como é, só para ter aquela experiência. Pô, me apaixonei! Fui o melhor convidado daquele final de semana e depois me convidaram para fazer um programa chamado “Experience”, que é para ter a experiência completa de um piloto. 

 

Ou seja, eu não daria só uma voltinha, eu iria correr aquela etapa inteira! 

 

Fiz os treinos, corri a corrida e também tive um excelente resultado. 

 

Até que não resisti. Me fizeram o convite e eu resolvi entrar no campeonato, entrar na categoria. E assim foi como eu entrei no rally.

 

Bom, é um passo acima do kart, né. Não é o mesmo investimento, óbvio, é um campeonato mais caro. Os fundamentos do automobilismo não mudam, você está tentando fazer um determinado percurso, um determinado trajeto da forma mais rápida possível, no menor tempo possível, isso não muda.

 

Porém, a técnica de fazer o carro andar rápido, isso muda bastante do asfalto para a terra.

 

Eu tenho um pouco disso também. Sempre que eu quero, sempre que tem alguma coisa para aprender, eu gosto. Eu gosto de ficar bom nas coisas, sabe?

 

E foi assim que o rally me conquistou.

 

Então eu quero trazer para você aqui agora alguns aprendizados que eu tiro do universo do rally e trago aqui para o mundo dos negócios.

 

1º aprendizado: esporte a motor é negócio.

 

Nada supera um bom campeonato de automobilismo para você fazer negócio e ganhar dinheiro. Pensa comigo: não só todos os pilotos são empresários, como também as pessoas que se interessam por assistir e frequentar.

 

Os patrocinadores que frequentam aquela etapa, são empresários. Então rapidamente eu entendi que todo mundo que estava lá, não estava só pagando uma brincadeirinha cara, estava tava lá fazendo negócio.

 

Óbvio que tem alguns que lidam única e exclusivamente como hobby, o que não é o meu caso, no meu caso é negócio.

 

Então eu peguei a conta para ver quanto que iria custar para eu correr durante o ano todo e vendi o primeiro patrocínio. 

 

Comecei chamando algumas empresas b2b que queriam utilizar os eventos e as corridas como plataforma de relacionamento para levar seus clientes, levar seus leads, levar seus funcionários que batem meta… Depois peguei empresas b2c que queriam divulgação, exposição e comunicação.

 

Então esse é realmente o primeiro aprendizado, que é um excelente ambiente para você fazer negócio.

 

Além dos meus patrocinadores eu levo os meus clientes, levo os meus funcionários, levo os leads com os quais estou negociando… no final das contas quando você vê, você tá fazendo negócio, você tá ganhando dinheiro.

O 2º aprendizado que eu tiro é a capacidade de reagir ao imprevisto. 

 

O mundo do rally é diferente do mundo do asfalto. No asfalto você conhece o trajeto e conhece o traçado, então o que você tem que maximizar lá é a consistência. Você tá cada vez passando 1 cm mais perto da curva, até que tá cada vez um milésimo mais rápido. No asfalto você está toda hora tentando ir ao máximo do limite possível. Até porque se você escorregar, rodar ou sair fora da pista, geralmente tem área de escape ou uma barreira que vai te proteger. Provavelmente você só vai dar uma rodadinha e volta para a corrida.

 

No rally não.

 

No rally não tem área de escape, não tem um asfalto constante que você sabe qual vai ser a aderência, não tem uma barreira que vai te proteger.

 

Dizem que o rally é a arte do automobilismo, é a arte da pilotagem.

 

Às vezes eu começo a frear e a aderência muda, muito diferente do asfalto. Então o que eu tô tentando masterizar sempre no rally não é a performance do carro, mas sim a minha reação ao desconhecido. Afinal de contas, para quem não sabe, o rally é a única categoria em que correm duas pessoas dentro do carro: um piloto e um navegador.

 

Quando a gente entra numa corrida de rally a gente não conhece o trajeto. Muitas vezes eu estou a 150 quilômetros por hora e não sei nem se tem que dobrar para direita ou para esquerda. Então eu dependo muito do meu navegador, que recebe uma planilha minutos antes da corrida para me dizer se eu tenho que dobrar para direita ou para a esquerda, se aquela curva é mais aberta ou mais fechada… 

 

Nesse caso, a capacidade de reagir ao imprevisto num ambiente que muda toda hora é um grande aprendizado que eu tive no universo do Rally.

 

Bom e eu acho que um terceiro aprendizado é

 

Diferente da corrida de asfalto, onde os carros andam juntos na pista, um bate contra o outro, os pilotos ficam bravos, é um mundo mais “pesado”, com um pouco mais de briga, de inimizade, no mundo do rally não. 

 

Geralmente os carros não se encontram na pista. Eles largam separadamente. 

 

Então um carro larga, depois de 1 minuto e meio sai o outro que está logo atrás, 1 minuto e meio depois outro larga, dá 1 minuto e meio vai o outro… Então você não está correndo, necessariamente, somente contra os adversários. Você está sempre correndo contra você mesmo.

 

E nesse cenário a única coisa que vai te distrair, que vai te fazer ter uma má performance, é você mesmo.

 

Então não tem como eu botar culpa no cara que me bateu, por exemplo, ou no cara que me fechou, que me trancou, que me segurou na pista. Isso não acontece no mundo do rally.

 

A responsabilidade, ou melhor, a autorresponsabilidade é extrema.

 

A culpa é única e exclusivamente minha. Então eu me sinto muito desafiado nesses ambientes. E quando junta essa essa superação pessoal com essa capacidade intelectual de aprender alguma coisa nova, somada com negócios, nossa, isso me fascina muito!

 

Esse esporte é sensacional!

 

Já aproveita e me segue, me acompanha no Instagram se você quiser acompanhar um pouco mais dessa minha empreitada no universo do rally, que eu tenho certeza que você vai gostar cada vez mais conforme  você aprende sobre isso. 

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