Como a Adidas utiliza a estratégia de embaixadores há mais de 90 anos

Como a Adidas utiliza a estratégia dos embaixadores há mais de 90 anos

Entenda como a estratégia dos embaixadores faz parte da história da Adidas desde sua fundação.

Hoje eu vou falar de um assunto bem legal: a relação da Adidas com a estratégia dos embaixadores 

 

Mas eu não vou só te explicar sobre essa estratégia em si. 

 

Eu quero te contar um pouco sobre a história da Adidas e como a marca já utiliza a estratégia dos embaixadores há mais de 90 anos. 

 

Sim, já faz mais de 90 anos que a Adidas utiliza da estratégia embaixadores para expandir ainda mais suas vendas e elevar autoridade. 

 

Ou seja, antes da marca ser “Adidas”, ela já utilizava dessa estratégia. 

 

Só pra você entender, a marca de artigos esportivos alemã foi fundada em 1920 por dois irmãos e inicialmente se chamava, em português, “Fábrica de Sapatos Irmãos Dassler”, que era o sobrenome deles. 

 

Em 1924 a marca patrocinou o primeiro atleta olímpico, e em 1936 eles patrocinaram o primeiro atleta negro.

 

13 anos depois, em 1949, os dois irmãos brigaram e foi cada um para um canto: um fundou a Adidas e o outro fundou a Puma. 

 

Foi a partir deste ano que a marca ficou conhecida como Adidas, que é o que existe até hoje. 

 

Em 1954, já como Adidas, patrocinou o time da Alemanha na Copa do Mundo, que não só ganhou, como também ficou conhecido por ter utilizado um tipo de chuteira diferente, que era de cano baixo e travas parafusáveis. 

 

2 anos depois, em 56, a Adidas já era patrocinadora de 70% dos atletas olímpicos da Copa e o ano de 1972 ficou marcado pelo episódio em que o nadador Mark Splitz sobe no pódio e ergue seu tênis Adidas do modelo Gazelle, porque originalmente eles ficariam escondidos pelo uniforme. 

 

Esse foi um breve resumo das primeiras relações da Adidas com algumas referências do esporte, desde sua criação. 

 

Se a gente correr um pouquinho no tempo, chegamos em 1997, quando um departamento específico da marca alemã abriu só para relançar produtos antigos. 

 

Esse departamento chamava “Adidas originals”. 

 

Atualmente a “originals” é uma marca da Adidas que tem reconhecimento devido aos seus grandes embaixadores, entre atores, modelos, djs, estilistas e é claro, grandes estrelas, como Kylie Jenner, Messi, Dua Lipa, Zidane e muitos outros…

 

Toda essa estratégia dos embaixadores é essencial quando falamos do posicionamento de marca. 

 

Afinal, seu papel é exatamente esse: elevar a notoriedade através da imagem do embaixador.

 

Essas pessoas são como representantes da Adidas, e foram escolhidas para aumentar ainda mais a autoridade da marca.

Falando não somente da Adidas, mas de qualquer empresa que tenha interesse em implementar essa técnica de embaixadores, vale lembrar que o objetivo principal é se tornar mais conhecida em audiências que provavelmente ela não conseguiria acesso sozinha.

Quando a marca utiliza a imagem do embaixador, ela fica “relacionada” a essa pessoa, ganhando a mesma autoridade e notoriedade que ela tem.

Vale destacar que os embaixadores são pessoas que podem ou não ter uma audiência em rede social.

Mas, no geral, eles têm afinidade com o seu negócio e alguma coisa no estilo de vida delas ressoa e tem a ver com a marca.

Aliás, a minha empresa, a Base Viral, está preparando novidades sobre a estratégia dos embaixadores que pode te interessar.

 

Aos poucos estamos liberando bastante conteúdo legal sobre isso, então se você ainda não me segue lá no Instagram, clique aqui e seja bem-vindo(a).

 

Bom, e quando falamos da Adidas, não tem como não lembrar de 2014, quando a marca precisou se reposicionar no mercado depois de perder o 2º lugar de vendas do mercado americano, para a marca Under Armour. 

A marca alemã já tinha caído para 2ª posição nos anos 70, quando a Nike entrou no mercado lançando os tênis streetwear, fazendo com que as pessoas começassem a usar os calçados esportivos com calças jeans.

A partir daí muita coisa foi modificada por eles:

O foco ficou no streetwear também, unindo performance, estilo e valorizando as tendências e designs

Eles mudaram a persona ideal e começaram a investir mais em branding.

Foi aí que eles entraram na era dos Creators, com várias estrelas representando a marca e lançando produtos que, de certa forma, levavam seus nomes, mesmo que indiretamente. 

Ou seja, muitas pessoas compravam o tênis X porque ele estava relacionado ao Messi, por exemplo. 

Em 2015 a Adidas organizou um desfile onde era possível ver que nas primeiras fileiras só tinham celebridades de Hollywood.

Além disso, foi nesse desfile que o rapper Jay-Z lançou seu primeiro tênis da coleção Yeezy. 

Podemos ver que a marca preparou toda uma ocasião de lançamento em união com a fama para elevar ainda mais seu valor e autoridade.

Esses lançamentos super estrelados simplesmente pararam a internet!

Todo mundo queria mostrar como era ter um Yeezy ou como era pra conseguir ter um. 

A exposição de inúmeras pessoas atrás de um produto, falando dele e repetindo sobre isso sempre, é chamado, no marketing, de “estratégia de cocriação”, ou seja: a Adidas reuniu seus embaixadores e chamou eles para criarem peças junto à marca.

Isso fez com que eles voltassem para o 2º lugar em menos de 1 ano! 

Você consegue enxergar o tanto de coisa que a Adidas conseguiu conquistar e reconquistar a partir do momento em que ela soube utilizar a estratégia dos embaixadores?

Não é algo relacionado só ao faturamento, mas principalmente ao posicionamento da marca. 

Inclusive, falando de posicionamento de marca, uma pesquisa da Exame apontou que jovens da geração Y preferem comprar marcas que demonstram preocupação e engajamento social, e que estejam alinhados aos seus valores pessoais.

Esse foi outro ponto positivo para Adidas, que consegue falar com inúmeros públicos por ter vários embaixadores diferentes, sendo um do mundo do esporte, outro da música, do cinema… e assim vai.

A história que eu trouxe hoje é um case de uma marca gigante, super conhecida e com embaixadores mega famosos. 

Mas como eu expliquei no início do vídeo, os embaixadores não precisam ser estrelas do pop, do rock, do cinema, do esporte… podem ser micro influenciadores ou até mesmo pessoas sem audiência em redes sociais mas que tenham propriedades de causa e fit cultural com o que você e sua marca acreditam. 

 

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